domingo, 12 de maio de 2013

KUNDALINI – A Energia da Paixão.






Cada pensamento e emoção existe como uma unidade de energia eletromagnética e essa energia é impulsionada pelo seu chakra de poder. A kundalini é o seu legado primordial. É o mapa que detém todos os registros da evolução da raça humana, é a célula espiritual de poder concentrado. Todos os iniciados têm plena consciência de que o poder manipulador da vida está contido na concentração dessa força primitiva que deu origem à tudo. Tire proveito dos seus momentos de solidão para gerar um magnetismo produtivo.
Os grandes alquimistas utilizavam-se do seu poder sexual represado para praticar milagres. Somos dotados de uma força motriz que move as moléculas da vida que emerge do seu centro de força instintiva. Por isso, seus momentos de solidão não podem ser desperdiçados por uma procura desenfreada por companhia. A sua energia sexual é tão poderosa que é capaz de gerar nova vida; ela, por si só, já é materializadora da vontade. Quando você tem uma vontade forte você se sente incubado dela e nada mais no exterior o satisfaz porque você está literalmente gestando uma alta energia concentrada.

Quando o pensamento e a emoção atingem certa intensidade, a kundalini libera um fluído corpóreo de energia vital que se assemelha a um miasma líquido. Este fluído é liberado por suas glândulas e produz tamanha energia capaz de iluminar uma cidade inteira. Quando suas emoções atingem um pico vibracional este fluído que sai da kundalini emite freqüências vibratórias e químicas de intenso poder ao universo. Então, nossa força motriz sexual começa a ativar coordenadas por entre os universos e esses pontos ficam tão acumulados de energia que ao colidirem uns com os outros, formam e ajustam a matéria. Um acontecimento é fruto da colisão desses pontos coordenados de energia vital que transforma um pensamento em matéria física. A energia gerada pela intensidade das suas emoções atravessa os chakras até chegar à kundalini e lá há uma reserva química que manipula e transforma suas emoções em códigos para o universo. Esses códigos vagueiam em cápsulas de energia atômica e permanecem inalterados até que um se colida com o outro e formem uma onda magnética de puro potencial criador.

A kundaline é ativada pelo calor de nossas emoções e por isso é considerada o fogo alquímico dos Deuses. A energia da Kundaline é rejuvenescedora e curadora porque ela é capaz de reagrupar e organizar todas os desajustes de nossas células até os filamentos de DNA. O fluxo energético de suas emoções altera a química do sangue gerando ondas de prazer sem que nenhum acontecimento externo esteja interferindo no processo.

Mas, como posso manter a kundaline ativa?

Através da paixão e do encantamento podemos acionar o poder vital inerente ao código genético que carregamos de nossos ancestrais. O desejo fará isso por você e por isso mesmo é importante que reformulemos nossas escolhas genuínas de modo que nossos desejos sejam o grande movedor de nossas paixões. A kundaline é a ponte com o nosso lado animal, com as ambições e com todos os níveis de emoções e instintos. Uma pessoa deprimida, reclamona  e desanimada está bloqueando todo o fluxo de sua energia vital e tornando sua kundaline inativa para si mesmo e o universo, ou seja − nada vantajoso está sendo criado.

Paixão é energia em grande movimento:
Há duas maneiras básicas para trazer à tona a sua paixão, seu instinto emocional: Uma é através do sexo.  O ato abre uma porta de navegação com nosso mundo interior; é uma comunhão com Deus dentro de nosso poder de fisicalidade. A outra maneira é concentrar todos os nossos instintos primários e usar a reatividade magnética da paixão para realizar algo novo. Em nenhuma das duas maneiras você permitirá que a mente interfira, pois nas duas possibilidades você está sendo genuíno e está integrado com a totalidade do agora. Ao provocar sua paixão através de suas afirmações e sentimentos você entrará em estado de entrega total e, portanto, a sua energia assume o fluxo de franca expansão no universo. O sexo tem o mesmo efeito, porque no ato, você é incapaz de controlar seus sentimentos e instintos. Contudo, se você não estiver consciente da importância da sua energia de entrega, este poder sexual pode ser fugaz e sem produtividade energética em termos de materialização.

Esta seiva de luz que percorre o seu corpo quando uma imagem mental vem carregada de grande emoção é o líquido precioso que grava impressões em sua consciência e materializa tudo em sua vida. Este líquido viscoso que percorre o seu corpo está carregado de alto magnetismo. A força emocional libera a química da kundalini e promove eventos que são fotocópias de suas emoções. E a sua intensidade forma o âmago de cada realização e quanto mais intensa for uma emoção, mais força geradora estará fluindo da kundalini e acionando rapidamente a realização de um evento. E você não precisa se dar conta da química geradora da matéria que é provocada em sua espinha. Consciente dela ou não, ela continuará a ser gerada através dos seus pensamentos e emoções. Pensamentos e imagens mentais geram sentimentos, sejam eles de origem amedrontada e pessimista ou de origem empolgante e assertiva. Embora tudo isso seja ignorado pela mente, a intuição saberá usar o próprio poder de forma que você obtenha vantagem dele.
UNIVERSO EM VOCÊ

quinta-feira, 2 de maio de 2013





A CHAMA DA ALMA


Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande benemérito, desapegado da sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.

Um dia, um sábio que estava a passar por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.

Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia - pelo contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas -, não se contaminava com tantas coisas materiais.

Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, reconhecia que tinha muitas deficiências na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.

Ao aproximar-se do rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele respondeu-lhe:
- Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e descobrirá qual é o meu segredo. Porém, há uma condição: se deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no próprio instante.

O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou:
- Conseguiu ver todas as minhas riquezas?

O sábio, que ainda estava a tremer da experiência porque temia perder a vida se a chama apagasse, respondeu:
- Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada.

Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo:
- Pois é assim que eu vivo. Tenho toda a minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma. E tenha tantas riquezas materiais, elas não me afectam. Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar o meu mundo com a minha presença e não o contrário.

Moral da história: O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranquilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas actividades a que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras. Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.

Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os génios criadores e os grandes cultivadores da verdade.






Você já percebeu o quanto a existência tem dado a você?

Ouvi contar...
Um homem ia cometer suicídio e um mestre estava sentado à beira do rio onde ele ia se jogar.

O mestre disse: ‘Espere um pouco! Espere! Você vai cometer suicídio?’

O homem disse, ‘Quem é você para me impedir?’

O mestre lhe disse, ‘Eu não estou impedindo você. Na verdade, eu gostaria de vê-lo cometendo suicídio, mas antes de fazê-lo, se você puder doar os seus dois olhos, porque o rei deste país ficou cego e os médicos disseram que se alguém puder doar-lhe os olhos, eles poderão ser transplantados e o rei poderá enxergar novamente. Mas tem que ser olhos de uma pessoa viva, não de um morto. E o que você quiser como recompensa, como prêmio, é só dizer e será seu. Assim, antes de suicidar, por que não fazer um pequeno negócio?’

O homem disse, ‘Quanto ele pagará?’ 
Ele já havia esquecido o suicídio. As pessoas estão sempre pensando em negócios.

O mestre disse, ‘O quanto você pedir, é só dizer.’

Ele disse, ‘Eu sou um pobre homem, não posso pedir muito. Dê-me uma sugestão. Eu vou cometer suicídio.’

Então o mestre disse, ‘Pense alto. Que tal, vinte mil rúpias?’

O homem disse, ‘Vinte mil rúpias? Meu Deus, eu nunca pensei que poderia ter vinte mil rúpias.’

Mas o mestre disse, ‘Você ainda pode pensar. Eu posso até mesmo dizer ao rei que você precisa de vinte milhões. Tudo depende de você, pois o rei quer os olhos e paga qualquer preço.’

O homem disse, ‘Vinte milhões? Mas então, por que eu deveria cometer suicídio?’

O mestre disse, ‘Isso é com você. Mas, viver uma vida sem os olhos, mesmo tendo vinte milhões de rúpias, não será muito agradável.’

Já estavam a caminho do palácio, quando o homem começou a dizer ao mestre, ‘Eu estou pensando outra coisa.’

Ele disse, ‘Que outra coisa? Você já subiu o seu preço de novo?’

Ele respondeu, ‘O preço não é a questão. Eu estou pensando: só por dois olhos, vinte milhões? E quanto às duas orelhas, o nariz, os dentes, todo o meu corpo? Qual o preço de todo o meu corpo?’

O mestre disse, ‘Você pode calcular, pois se são vinte milhões por apenas dois olhos...’

O homem disse, ‘Eu não vou vender. Eu vou para a minha casa.’ O mestre disse, ‘E quanto ao suicídio?’

Ele disse, ‘Eu pensava que você era um mestre. Você é um assassino! Você quer que eu cometa suicídio? Agora que pela primeira vez eu pude reconhecer o que a existência me deu, e eu não tive que pagar nem um tostão. Estes dois olhos que têm visto todo tipo de beleza, estas duas orelhas que têm ouvido todo tipo de música, esta vida que tem experienciado tanta coisa... E eu nada paguei por isto, nem mesmo disse muito obrigado. E o suicídio nada mais é que a última reclamação, a mais feia reclamação contra a existência: ela me deu tanto e eu estou destruindo tudo. Ao invés de estar agradecido, eu estou traindo. Não, eu não posso cometer suicídio e não posso vender os meus olhos, eles não têm preço. Você pode dizer isso ao rei. Nem mesmo por todo o seu reino eu não posso doar os meus olhos, mesmo sendo eu um mendigo.’

Você já percebeu o quanto a existência tem dado a você?

Não, você tem isso como certo, como se você tivesse feito por merecer, como se tivesse sido uma conquista sua.

Você não fez por merecer. Não foi algo que você conquistou. É um presente, é uma bênção, é simplesmente um ato de amor da existência ter-lhe dado tanto. E ela está pronta para lhe dar muito mais. Você é que não está pronto para receber.

Osho, em "The Osho Upanishad"

terça-feira, 30 de abril de 2013

O Renascimento de Leonard Orr





Renascimento é uma terapia criada pelo americano Leonard Orr que se utiliza de técnicas respiratórias intensivas visando atingir camadas profundas e enraizadas do inconsciente. O Renascimento (Rebirthing) frequentemente induz a catarses profundas, ou descargas de grande tensão emocional e psíquica acumulada dentro de nós. No Renascimento, as práticas podem ser iniciadas com um profissional e depois o cliente pode dar continuidade a elas sozinho, seguindo as instruções iniciais. Utiliza-se tanto o trabalho individual como o trabalho em grupo. Além da respiração, a água é frequentemente utilizada para a estimulação da experiência do nascimento, representando o líquido amniótico. A pessoa pode ser colocada numa posição fetal e, dessa forma, revivenciar seu nascimento e provocar intensa descarga emocional e psíquica.

O Renascimento foi descoberto quando Leonard Orr estava na banheira de sua casa, banhando-se com água quente e preparando-se para sair do banho. Nesse momento, ele começou a sentir seu corpo amolecer, provavelmente por causa da água quente. Leonard então quis saber o que aconteceria caso permanecesse mais tempo na água e resolveu ficar mais uma hora na banheira. Mas após alguns minutos sua respiração começou a se modificar e teve a súbita e vívida experiência de reviver seu próprio nascimento. Ao fim da experiência, sentiu-se renovado, relaxamento, profundamente tranquilo, como se tivesse mesmo “renascido”. Assim, Leonard Orr percebeu que essa experiência deveria ser expandida e divulgada, pois havia grande potencial em sua utilização.

O nome renascimento vem da experiência de uma reexperimentação das sensações típicas do nascimento. O objetivo é a libertação dos traumas e bloqueios ligados à experiência do nascer. Diz-se que a Renascimento não é apenas uma regressão, pois também provoca expansões da consciência e transcendência dos limites do eu. Uma das ideias centrais da técnica é identificar e tratar as relações existentes entre a forma como se deu nosso nascimento físico e os padrões psicológicos que seguimos na vida, em nossa personalidade e comportamento.

É interessante observar como uma técnica semelhante, porém com objetivos diferentes, chamada de Watsu, pode ter efeitos similares ao do renascimento. Muitos praticantes de Watsu relatam a experiência de uma forte catarse, com choro e grande liberação de tensões emocionais. O Watsu se realiza dentro da água e induz a pessoa a um profundo relaxamento. Watsu é um trabalho corporal originário do Zen-Shiatsu criado por Harold Dull em 1980. A pessoa submetida ao Watsu é colocada em várias posições e frequentemente encontra-se na posição fetal, tal como no Renascimento. O resultado é uma inesperada crise de choro e intensas emoções que afloram sem aviso e explicação prévia.

Tal como o Renascimento, o Watsu também coloca a pessoa em contato com a água. Sabe-se que a água é considerada pelas tradições espirituais como o “agente universal de dissolução” e possui relações estreitas com as emoções e com o nascimento físico. A água era, na antiguidade, muito associada a estados de profunda espiritualidade, o maior exemplo disso é o ritual do batismo cristão, também existente em outras culturas. Assim, tanto o Renascimento como o Watsu induzem a regressões profundas ao útero materno e a experiência do nascimento, embora nem todos os professores de Watsu estejam conscientes disso.

No Renascimento, as respirações são mais profundas que o normal. Sabe-se que a respiração tem uma relação direta com nossos estados de consciência. A yoga utiliza há milênios práticas respiratórias que induzem a estados de consciência não-habituais. O Renascimento, nesse sentido, assemelha-se muito à Yoga, pois faz da respiração a matéria-prima para alcançar os estados primários do psiquismo. A consequência da técnica é despertar para um novo nascimento, uma renovação total de valores, crenças e até de experiências somáticas.

Nesse ponto, é preciso lembrar que o nascimento da vida atual não ocorre por motivos fortuitos, ao acaso, mas expressa nossa vontade, vícios, bloqueios, sofrimentos, traumas e outros mecanismos de vidas passadas. A forma como nascemos é uma consequência de nossas expectativas e do nosso estado de espírito, proveniente de múltiplas vidas. A compreensão e o tratamento da experiência do nascimento só será completa levando-se em consideração nossas vidas passadas.


Através de uma analise dos modelos de Deus apresentados pelas religiões ele nos conduz a questionar a validade desses modelos e como eles são falhos quando analisados com uma mente mais crítica e objetiva.

Para muitos, Deus não passa de um homem barbudo e imperador que do alto dirige o mundo ditando regras e leis para serem seguidos.
Nesse modelo tradicional Deus passa a ser um tirano castigando os bons seguidores de suas vontades e castigando os que contrariam sua verdade e suas leis assim impostas ao mundo.







A teosofia nos ensina uma poderosa ferramenta de autotransformação espiritual, uma oração onde nós repetimos por diversas vezes a frase Eu Sou.

O objetivo central desta prática e para que nosso subconsciente se convença de que nós somos um ente superior e para revelar nossa natureza divina e o verdadeiro deus que existe dentro de nós.

Nesta conferência o professor Laércio nos explica de forma clara e simples como esse mantra Eu Sou atua em nossos corpos energéticos bem como em nossa consciência transformando nosso ser e trazendo uma nova estrutura para todos os nossos corpos espirituais.







Na sociedade atual o ser humano vive exclusivamente para servir a sociedade material de consumo e nada resta no seu dia para o seu lado espiritual.